Rascunho - Elbirium

Uma desgraça causada pela ganância de toda uma raça...

Mudaria o curso de toda a história de Elbirium.

Era uma vez num canto escuro, muito, muito distante de onde qualquer pé havia pisado, em que repousava uma força sombria há muito esquecida. Mesmo os pergaminhos mais antigos, mesmo as mentes mais inteligentes daquele mundo, e, porque não, a sabedoria dos deuses, foram incapazes de prever tamanha existência. Os Anões cavaram fundo nos pés da Montanha de Ravensgale. Tão fundo quanto suas mãos calejadas puderam alcançar.

Lá... Eles encontraram o fogo tempestuoso, a chama negra que daria vida ao novo reinado das trevas. Um fogo tóxico, capaz de corromper até mesmo a mais nobre raça para o caminho das sombras. Os anões foram os primeiros a serem atingidos pela “praga”. Suas peles empalideceram e suas barbas grossas se tornaram cinzas. Parecia que a partir de agora a morte repousava as mãos sob seus ombros e os faziam ser seus aliados.

Mas se engana você, se pensar que os anões foram os únicos atingidos pela praga. Os elfos, orgulhosos guerreiros, jamais haviam encontrado tamanha força capaz de ir contra a sua sabedoria e habilidade.

Estúpidos, foram eles. Desceram as entranhas do mundo e se depararam com algo que estava muito além do que pensavam. A guerra contra os anões cinzentos dominados pela escuridão corrompeu até mesmo a pureza divina dos elfos.

E assim nasceram os elfos negros.

Ambas as raças se instalaram nos fundos túneis da montanha, e cidades inteiras foram fundadas abaixo de Ravensgale. Os orcs, criaturas tendenciosas, logo se juntaram à causa e se tornaram os primeiros envolvidos pela “praga” a habitar o plano de Elbirium.

Uma coisa era óbvia: o mal não desejava a paz. Ele não ficaria recostado sob Ravensgale por muito mais tempo, e uma tensão de guerra começava a enrijecer os ombros e as vértebras de todos os habitantes daquele mundo.

A destruição estaria por vir...

A nação élfica e anã estava dividida. Os homens, por sua vez, sabiam que teriam de se defender e também se juntaram às forças do bem. Compreendiam que se não o fizessem agora, mais tarde teriam de fazê-lo, porém, sozinhos.

Todo o mundo seria dominado.

A escuridão começava a esticar suas garras e a envolver todo o seu redor em trevas.